Na
oração do Angelus, Santo Padre destacou exemplo de Santo Estêvão, que deu
testemunho de Cristo, e pediu que fiéis sejam coerentes com a fé que professam
Da Redação
O Papa Francisco rezou a
oração mariana do Angelus nesta sexta-feira, 26, festa de Santo Estêvão,
primeiro mártir da Igreja. Ao enfatizar o exemplo de caridade do santo,
Francisco pediu que os fiéis tenham a coerência de viver como cristãos, e não
se dizerem cristãos mas viverem como pagãos. Ele também rezou pelos que são
discriminados por darem testemunho de Cristo e pediu que seja reconhecida a
liberdade religiosa de cada um.
O
Santo Padre lembrou que, para acolher Jesus verdadeiramente, o caminho é aquele
indicado pelo Evangelho do Dia, em que Jesus diz a seus discípulos: “sereis
odiados por todos, por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse
será salvo”. Trata-se, disse o Papa, de dar testemunho de Jesus na humildade,
no serviço silencioso, sem medo de seguir contracorrente e de pagar
pessoalmente por isso.
“Se
nem todos foram chamados, como Santo Estêvão, a derramar o próprio sangue, a
cada cristão, porém, é pedido ser coerente em cada circunstância com a fé que
professa. É a coerência cristã, uma graça que devemos pedir ao Senhor, ser
coerente, viver como cristão e não dizer ‘sou cristão’ e viver como pagão’”.
Francisco
pediu orações por todos os que são discriminados por darem testemunho de
Cristo. Ele disse que essas pessoas que levam sua cruz com amor entram no
mistério do Natal e estão no coração de Cristo e da Igreja.
O
Santo Padre aproveitou para rezar também pela liberdade religiosa de cada um.
“Rezemos para que, graças ao sacrifício destes mártires de hoje, se reforcem em
cada parte do mundo o empenho para reconhecer e assegurar concretamente a
liberdade religiosa, que é um direito inalienável de cada pessoa humana”.
Fonte Canção Nova
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