segunda-feira, 28 de julho de 2014

Papa Francisco fala sobre o Reino de Deus e suplica o fim das guerras

papa franciscoRefletindo o tema do evangelho deste 17º domingo do tempo comum: o Reino dos Céus, (27.07.2014) o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus, na Praça de São Pedro, Cidade do Vaticano, na presença de milhares de peregrinos provenientes das mais diversas partes do mundo.
Na reflexão que antecedo a oração, o Santo Padre, destacou a importância da autenticidade dos cristãos que ao encontrar Jesus sente um grande fascínio, por tanta bondade, tanta verdade, tanta beleza, encontrada na figura do Cristo humilde e simples.  “Assim é o Reino de Deus: quem o encontra não tem dúvidas, sente que é isso o que procurava, o que esperava e que corresponde às suas mais autêntica aspirações”.
Ainda destacou: “O cristão não pode ter a sua fé escondida, porque ela transparece em cada palavra, em cada gesto, mesmo nos mais simples e cotidianos: transparece o amor que Deus nos deu mediante Jesus”.
Depois da oração mariana, Papa Francisco falou sobre os 100 anos da I Grande Guerra. Evento desastroso iniciado 28 de julho de 1914 e que durou até 11 de novembro de 1918 causando milhões de vítimas e imensas destruições. Esse conflito, que o Papa Bento XV definiu um “massacre inútil”, desembocou, ao fim de quatro anos, numa paz que resultou mais frágil. Por isso, o Papa, fez votos de que “não se repitam os erros do passado, mas se tenham presentes – isso sim – as lições da história, fazendo sempre prevalecer as razões da paz, mediante um diálogo paciente e corajoso”.
Ainda sobre este contexto, o Santo Padre evocou “três áreas de crise”, bem atuais: Oriente Médio, Iraque e Ucrânia, pedindo que todos se unam à sua oração, na esperança deu que o Senhor conceda às populações e às Autoridades daquela zona a sabedoria e a força necessárias para prosseguir com determinação no caminho da paz, enfrentando todos os contrastes com a tenacidade do diálogo e das negociações e com a força da reconciliação.
Por fim recorda com profunda firmeza e em palavras improvisadas o drama especialmente vivido pelas crianças, mortas ou feridas, mutiladas, que não conseguem sorrir, suplicou:
“Parem, por favor, parem! É tempo de parar!”

Fonte: Redação e Rádio Vaticano. Arquidiocese de Natal

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